terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mãe terra

Sei que você é o vento que acaricia meu cabelo,

a brisa que arrepia meu pelo.

Pintou os animais de companheiros,

escreveu tudo em um roteiro,

como as águas que correm no ribeiro

Sei que és o céu.

Nas noites, faz a escuridão com seu véu.

Fazes a chuva em um respingo de pincel

e com o arco íris alegra a imensidão.

Imensidão que não te traz de volta tal alegria!

E bem que você podia...

Podia sim revidar tamanha tristeza

de quem te machuca, natureza

Mas és a calma das águas do mar,

faz as ondas, que acariciam, ensina a amar.

És o sol que me aquece de calor,

estás em meu corpo meu amor.

Você sou eu, eu sou você,

como posso te fazer mal ?

Se nunca me esquecer,

que tudo isso é natural.

Não existirá ofensa se a consciência existe,

nada te deixará triste.

Mãe, escute bem.

Vou te defender, já não sou a única das que crêem.

Vou viver você, e vives em mim,

seremos uma só assim.

Se alguém te machucar, me machuco contigo,

todo que o fizer também será meu inimigo.

Vou batalhar por você, beleza,

por que amor é de minha natureza

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