quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Qualquer saída

Tenho feridas em minha alma,

Sou mera selvagem, sou minha miséria

Mísera fera, com espinhos em sua palma

As feridas ardem, sangram, me coloco a ladrar

Queimando degusto o gosto do fel infernal

Qualquer saída, banal, imoral, que ocupe meu mal

Meu leito é no sereno, meu leite é veneno

Com sorte, beija-me a morte no fim desta noite.