Tenho feridas em minha alma,
Sou mera selvagem, sou minha miséria
Mísera fera, com espinhos em sua palma
As feridas ardem, sangram, me coloco a ladrar
Queimando degusto o gosto do fel infernal
Qualquer saída, banal, imoral, que ocupe meu mal
Meu leito é no sereno, meu leite é veneno
Com sorte, beija-me a morte no fim desta noite.