Certa vez, em auto reflexão, cheguei à triste conclusão de
que não havia mais sobre o que escrever, eu já tinha dito tudo, até repetido
algumas palavras, estava andando em círculos. E agora? Escrever era minha
terapia. Consultei então um amigo poeta, que se posicionou desta forma, sobre a
escassez em meu poço: “- Se não sabe sobre o que escrever, escreva sobre isso.”
Que brilhante! Afinal, não é isso que um escritor faz? Traduz em palavras suas
angustias, e minha angustia era também minha solução, portanto, sempre haveria
sobre o que escrever.
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