Tenho feridas em minha alma,
Sou mera selvagem, sou minha miséria
Mísera fera, com espinhos em sua palma
As feridas ardem, sangram, me coloco a ladrar
Queimando degusto o gosto do fel infernal
Qualquer saída, banal, imoral, que ocupe meu mal
Meu leito é no sereno, meu leite é veneno
Com sorte, beija-me a morte no fim desta noite.
Mana, lembro de quando as pessoas com honestidade, duvidavam da autoria de certos textos meus, e com o tempo, aprendi a receber isto como elogio. Em alguns momentos, chego a duvidar de que tenhas escrito estas palavras, tamanho o seu talento, por isto nunca se ofenda, aceite minha pobre oferenda de surpresa com seu trabalho. Bravo!
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